Na dança tênue dos olhares
num gesto falso de ternura
a mentira veste trajes claros
como quem fala com doçura
Não grita, não chega violenta
ela sussurra em tons de flor
mas por trás das meigas palavras
há um espinho que provoca a dor
Ela molda rostos
cria máscaras
modela amores
forja fé
e na mesa posta das palavras
é o pão seco com café
E no espelho da consciência
a verdade ainda tenta falar
mas o ser humano, na sua imprudência
prefere o silêncio, a confrontar.
MAYK52
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Autor:
Gil Moura (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 14 de julho de 2025 08:44
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante, Melancolia...
Comentários2
A verdade é sempre libertador, a mentira um dia é descoberta e vira vergonha. Parabéns poeta pelo poema.
Assim é amiga Rosângela.
Muito obrigado, pela leitura e gentil comentário.
Beijinhos!
Satisfação em ler uma obra prima dessa.
Bem desenhado com todas as verdades contidas.....
Abraços meu querido.
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