Meu transtorno de ansiedade...
Apenas te manipulei com cápsulas de silêncio
Tentei te adestrar em divãs das minhas palavras que agora pra mim se tornaram vazias...
Mas você, minha fera indomável, rasga meus mapas e desarruma meus nomes...
Hoje sou relógio desmontado!
A pressão que sobe como a maré noturna
O coração com suas palpitações que rasga o peito em fúria
Minhas mãos gélidas, geleira de angústia
Meus ouvidos que ecoam zumbidos de agonia
As vozes estão tão distantes, apenas são sussurros na minha mente
Onde meu chão some inesperadamente
E o furacão só cresce, isso tudo em minha mente ...
Emocional, que parte eu errei?
Que em segundos você me afunda
Onde o normal vira tempestade em questão de segundos
E eu aqui, no olho do furacão, ainda me questiono...
Quando virá nossa paz para que possamos nos entender sem me trazer dano.
E que pacto nos falta?
Te ofereci rosas de plástico, reza de farmácia
E você só me devolve uma normalidade mentirosa da qual eu sou completamente alheia,
porque a cura não vem da química fria,
mas do abraço no monstro que criei e eu ainda não entendo!
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Autor:
Anna Gonçalves (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 11 de julho de 2025 16:49
- Categoria: Triste
- Visualizações: 5
Comentários1
Muito interessante, Ana.
Obrigada, Otávio.
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