Nasci de uma rosa cheia de espinhos,
Sou rosa calejada, caída no ninho.
Talvez um passarinho, nestes versos há sentido,
Se ler com o coração, nestes mundo sem sentido,
Tudo que me resta, lamentação.
Nestes versos carrego a dor,
De uma barraca sem pilastra,
Sinto na boca o amargor,
O gosto da dor, que não passa.
O gosto de um lembrança já vivida,
Sinto falta dos bons tempos,
Toda vez a mesma dor, o doce sofrimento, da vida.
Oh criança do passado,
Inocente, convencida, oh pobre criança querida.
No futuro tem dor e sofrimento,
Fique ai onde está, e não se mova em nenhum momento.
A vida aqui não é legal,
Sinceramente é um tormento,
Se quer saber o motivo da minha dor,
É porque não entendeu, minha lástima,
Não entendeu minhas palavras, meu lamento.
A dor de ter algo não resolvido,
E sempre voltar pior.
Até que alguém mexa e volte a reviver,
Como areia movediça, sempre disposta a te abater.
E esse fundo eu apelido de poço.
E assim mergulhe comigo neste fundo do poço.
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Autor:
Flavia A (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 11 de julho de 2025 15:11
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 1
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