Eu quisera ser um poeta romântico,
Exaltar a Musa em um belo cântico,
E falar daqueles traços louváveis
Em meus singelos versos amáveis.
Eu queria ser um poeta com alegria,
Beijar a amada face ao nascer do dia
Ter amor… e um fio de esperança
De quem vive em minha lembrança.
Eu quis na vida amores diversos
Para trazer o passado em versos,
Não somente as negras desilusões
Que me fizeram as fingidas paixões.
Eu queria na vida ser poeta amado,
E não viver assim tão desprezado
Pelo coração de uma doce beldade
Que nunca me amou de verdade.
Eu quisera ser um poeta menino,
Sentir a mocidade como vento peregrino
E não sofrer meus tantos abandonos,
Na melancolia dos passados outonos.
Eu queria ser poeta, ter paz serena,
Mas, ao fado, o destino me condena,
Tecendo meus dolorosos caminhos
Longe de amor e sinceros carinhos.
Eu queria ter asas como as aves,
Sentir nas faces as brisas suaves
Batendo as asas com felicidade
Olhando o céu e sua tonalidade.
Eu queria um verdadeiro amor,
Alguém que dê alívio à minha dor
E recebesse com aberto coração
Meus versos de amor e paixão!
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Autor:
Fabricio Zigante (
Offline)
- Publicado: 10 de julho de 2025 08:06
- Categoria: Amor
- Visualizações: 8
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante, Dante Gratton
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