Há almas que nascem medievais,
Amam as coisas sobrenaturais,
Com ódio contra os filhos infernais.
É como um toureiro espanhol,
Supera o perigo e todo mal,
Como filho de Deus é sem igual!
Sempre em tom menor, louva o maior!
Preferem a morte do que pecar,
Pois quem ama sabe se entregar.
O toureiro é como pai de família,
Dribla as paixões o mundo e o demônio,
Seu nome é Seu José ou Seu Antônio.
Vence o monstro com muita elegância,
Como criança que volta a infância,
Morre na luta, mas deixa a herança.
Como justo gladiador romano,
Que nunca abandona a sua família,
Não entende o que é sonho romântico.
O seu galardão será sempre honrado,
Sua honra é triunfar do pecado,
Vencer o mundo como o Rei sagrado.
Como o mártir que derrama seu sangue,
Com ou sem os amigos que acompanhe,
Ele lava sua veste n'Aquele Sangue.
10 julho 2025
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Autor:
Otavio (
Offline)
- Publicado: 10 de julho de 2025 00:36
- Comentário do autor sobre o poema: https://www.youtube.com/watch?v=x25mD35ZDm0&list=RDaOenRR7hCS0&index=2 Contra a mitologia judaica da psicanálise: "Como prova e justificativa dessa desconfiança [para com a Psicanálise] lembro algumas declarações que Freud me fez. É óbvio que ele confiava em minha discrição. Disse que os pacientes não passavam de ralé. Só serviam para ajudar o analista a ganhar a vida e oferecer material para a teoria. É claro que não podemos ajudá-los. Isso é niilismo terapêutico. No entanto, atraímos os pacientes escondendo-lhes essas dúvidas e incentivando suas esperanças de ser curados" ( Por Que Freud Errou. Pecado, Ciência E Psicanalise Capa comum – 1 janeiro 1999 Edição Português por Richard Webster ).
- Categoria: Não classificado
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