Teus passos no meu silêncio

Gabriel Oliveira

Noites frias e temerosas

É nisto que divago

Ora, serão mais quantas rosas?

Em um jardim ainda não acabado

Que se passam as estações

O tempo se esvai e leva consigo os corações

Para longe , para a eternidade

Deixando o ópio da saudade.

 

São noites escuras e silenciosas

Das quais me fogem às memórias

Com destino ao vazio,

No qual cada brilho 

Parece descortinar

As névoas daqueles que vagam

Para aqueles que, como eu, sangram.

 

Mas de onde há de sair,

Essa que há de ser minha luz?

Encontro-me em apavoro

A noite já é terrível estando sozinho

Inexiste o riso , tão findo

 

Você é por quem eu exprimo

Que cruze meu caminho 

E que por aqui faça morada

Nesta encruzilhada

Que o amor te entregou

Para meu par, Deus te formou

 

Para nas noites temerosas

Eu ter você em minhas mãos

Minha paixão, minha rosa

Para as memórias, no infinito vazio

Alegrarem-se com o novo

E brilharem mais que todo ouro

E, por fim, a noite sorrirá

Chorará pelo término da companhia

Mas saberá que é chegada a hora

De tudo ser um belo e eterno Dia.

  • Autor: Gabriel Oliveira (Offline Offline)
  • Publicado: 9 de julho de 2025 20:59
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 6
Comentários +

Comentários1

  • Helena Rodrigues

    Wuau Esplendor de poesia, belíssimo
    Parabéns Poeta , foi um prazer ler

    Saudações

    • Gabriel Oliveira

      Muito obrigado! É uma honra recerber um elogio seu.

      Abraço!



    Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.