Noites frias e temerosas
É nisto que divago
Ora, serão mais quantas rosas?
Em um jardim ainda não acabado
Que se passam as estações
O tempo se esvai e leva consigo os corações
Para longe , para a eternidade
Deixando o ópio da saudade.
São noites escuras e silenciosas
Das quais me fogem às memórias
Com destino ao vazio,
No qual cada brilho
Parece descortinar
As névoas daqueles que vagam
Para aqueles que, como eu, sangram.
Mas de onde há de sair,
Essa que há de ser minha luz?
Encontro-me em apavoro
A noite já é terrível estando sozinho
Inexiste o riso , tão findo
Você é por quem eu exprimo
Que cruze meu caminho
E que por aqui faça morada
Nesta encruzilhada
Que o amor te entregou
Para meu par, Deus te formou
Para nas noites temerosas
Eu ter você em minhas mãos
Minha paixão, minha rosa
Para as memórias, no infinito vazio
Alegrarem-se com o novo
E brilharem mais que todo ouro
E, por fim, a noite sorrirá
Chorará pelo término da companhia
Mas saberá que é chegada a hora
De tudo ser um belo e eterno Dia.
-
Autor:
Gabriel Oliveira (
Offline)
- Publicado: 9 de julho de 2025 20:59
- Categoria: Amor
- Visualizações: 6
Comentários1
Wuau Esplendor de poesia, belíssimo
Parabéns Poeta , foi um prazer ler
Saudações
Muito obrigado! É uma honra recerber um elogio seu.
Abraço!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.