Antes, podia jogar-me aos leões pela sua aprovação,
Do mundo poderia ser o inimigo, se significasse sua aceitação.
Agora, pelas lentes espinhosas da realidade, transborda a triste verdade,
Está jornada desgastante nunca esteve em igualdade;
Cada mudança, cara esforço anterior, será que foi em vão?
Mudei-me para você, mais do que posso hoje me reconhecer, não?
Corro atrás de uma sombra que nunca olha para trás,
Quem um dia já fui, infelizmente sei que não voltarei a ser mais.
Toda dor suportada, retribuída por chibatas em formas de palavras,
O Esforço silencioso ignorado, entornado em descrença e vaias.
Ao invés de amor, recebi a sangrenta humilhação,
Ao invés da gentileza, recebi a agoniante subversão.
Mas nem tudo isso foi em vão, pois meus olhos finalmente abriram,
Finalmente entendi qual o verdadeiro oposto de amor que tanto diziam.
Já não há mais força para buscar teus olhos em minha direção,
Já não há motivação para querer sua parabenização.
É trágico, mas cômico, o quão indiferente a você me tornei,
Me assusta, saber que isso sempre esteve em mim e agora sei.
Irritasse o quando desejar, ou converta no amor que um dia estive a buscar,
Não há mais espaço para mim em você ou em você nesse lugar.
Talvez parece maldoso, mas genuinamente te desejo o melhor,
E não me interessa saber se isso deseja para mim ou o pior.
O Oposto do amor é a indiferença, uma vez me falaram,
Sempre achei uma piada de pessoas que abdicaram.
Karma justo, posso dizer, pois hoje em seus mesmos pés me coloco,
O Oposto do amor é a indiferença, e para os próximos eu prorrogo.
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Autor:
Sad-Guy (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 8 de julho de 2025 16:25
- Comentário do autor sobre o poema: Talvez eu tenha me tornado apenas apático, mas isso me trouxe paz livre da expectativa…
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 2
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