O Cutelo do dia 
decapita e esconde 
os verdadeiros nomes das coisas 
que acorrentam e nos cercam 
e tudo passa a ter um só nome 
que se pressente 
vertiginoso, impronunciável 
E tudo se transforma 
numa espécie de grande palco 
onde todos representam 
riem, choram, gritam 
desfilam, transitam 
no quotidiano das nossas vidas 
Pensar ou não pensar 
sentir, cair, levantar 
silenciar o nome 
não ousar sequer... 
dizê-lo 
porque é em si mesmo  
impronunciável  
afinal...
toda a realidade é isto 
dizer o nome da vida... 
de outra forma. 
MAYK52
- 
                        Autor:    
     
	Gil Moura (Pseudónimo ( Offline) Offline)
- Publicado: 8 de julho de 2025 07:56
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 5
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante

 Offline)
 Offline) 
                      
			
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.