DEVIR DEVENIR
Em tempos de gritos
Os risos seriam
Inúteis
Para as correntes
As liberdades seriam somente sentinelas
E nada , mas nada
Seria tão visceral
Quanto o amor e suas sequelas.
Em tempos de secar
É impossível nascer
Mas se nasce , colher é devir
É vir
É ser.
Em tempos de lutas
O grão não resiste
Apenas a semente insiste
No soluço da guerra
E o fumo pendente
É o sangue que corre nas veias da terra!
-
Autor:
Carlos (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 5 de julho de 2025 23:01
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.