Estava extasiante, dançando com elefantes
Colibris a todo instante vinham te circundar
Sem som e sem desespero, meu choro saiu primeiro,
não sabia porque desse jeito estava a me portar
Um calor, um aconchego,
uma tranquilidade, um sossego,
uma água morna no ar
Mas o vento soprou certeiro,
uma neblina entrou no meio
e já não podia te enxergar
Uma queimação, um desespero,
um solo em estrangeiro,
meu coração pulava de medo
E estava a acordar
Não sabia que um segredo
minha mente em desespero
procurava trancafiar
- Autor: IF ( Offline)
- Publicado: 19 de agosto de 2020 03:34
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 18
Comentários3
Acabei viajando nessa nau!
Obrigada por me dizer, Carlos. Abraços.
"Alguém que vi de passagem, numa cidade estrangeira, lembrou o riso que eu tinha e esqueci entre os dentes, como uma pera se esquece dormindo numa fruteira... alguém sorriu de passagem, numa cidade estrangeira", Milton Nascimento, Álbum Clube da Esquina...
É lindo e angustiante como poucos versos podem transmitir um sentimento tão devastador: a sensação de tempo perdido. Obrigada, Chico lino.
Belo poema, com ritmo gostoso e envolvente.
Abraço
Obrigada, Hébron. Abraços
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