Exaustão mental

Luiza Castro

Descarreguei a energia,
fiquei um tempo fora do ar.
Deu uma pane no sistema,
não tem ninguém pra me configurar.

E as minhas alegrias,
sempre tão passageiras,
no mesmo ônibus, na mesma esquina,
em um terminal onde fico presa.

E que tempos difíceis…
eu preciso recorrer.
A minha vida é um precipício
que eu preciso sobreviver.

  • Autor: Luiza Castro (Offline Offline)
  • Publicado: 3 de julho de 2025 18:53
  • Comentário do autor sobre o poema: A rotina vai matando aos poucos
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 0


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