As vezes sou como Outono
Faço meus dias acabarem mais cedo
E então só quero dormi…
As vezes sou como o Inverno
Me congelo por dentro para não sentir nada
E não me permito tocar em ninguém
Para não machucar
As vezes sou como a primavera
Eu deixo minha beleza florescer
E deixo as pessoas verem
Um pouco sobre mim
As vezes eu sou o Verão
Quente ao ponto de fazer
As pessoas passarem um calor
Aquela calor excitante
E as vezes…
Quente ao ponto de fazer
As pessoas se queimarem…
E as vezes eu sou
Todas as estações em um só dia.
-Madu
08/02/2024 03:18PM
-
Autor:
Madu (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 2 de julho de 2025 19:13
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
- Usuários favoritos deste poema: MAYK52, Melancolia..., SADE
Offline)
Comentários2
Gostei desta metamorfose que te caracteriza.
Curiosamente, prefiro o Verão. É mais quente, e por vezes escaldante...
Gostei de ler, cara Madu.
Abraço.
Muito obrigada Mario, li alguns de seus poemas, e são muito bons também. Ja ganhou uma fã 🙂
Que beleza de poema! Você conseguiu traduzir com delicadeza e profundidade as nuances das emoções humanas através das estações do ano. É impressionante como cada verso carrega uma verdade sobre nós — essa constante oscilação entre o frio que protege, o calor que encanta (e às vezes assusta), a introspecção do outono e o florescer da primavera. Ser todas as estações em um só dia é, talvez, o retrato mais honesto do que é ser humano. Bravo.
Seja bem vinda...
muitoo obrigada de verdade
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