Voaremos, um dia,
Como dentes-de-leão ao vento
Na certeza do incerto que fomos,
Na vida de uma brisa, fria.
Nada mais seremos que poeira,
Que salta do pé alegre de quem dança,
Que foge da pequenez da sua existência
E de um tempo que só o tempo ditará.
Irrelevantes, pequenos,
Tristes, pávidos, terrenos.
Assim nos assumiremos no dia em que nos formos,
Tão triste e tão igual aos outros.
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