Leonardo Ribeiro

Corpos Celestes

Quero em meus olhos encontrar grandes mares
A viajem de minha vida dividindo-me como as ondas
Por lados no qual desejo caminhar sobre as neves
Como brasas de um lar europeu você aquece as minhas mãos
Dançamos ao virar da meia noite em lagos gélidos de Manhattan
Fluindo o seu amor em dons de poetizar
Sinônimos comparados em noites vazias sem teu amar
Por estes lados as ondas me naufragariam em ti
Imagino por vida como seria me afogar
Escolher caminhos no qual observo o sentir
De uma rosa em meio à rochas obscuras que é o imergir...
As mágoas desta tortura
Profundo oceano por aqui observo
A maneira em como dói retrair o músculo que é o bombardear
De um flagelo coração infortunado em amargura
A essência de solidão em uma sala por vezes tão vazia...
Onde em substâncias químicas me acharco em perder memórias
As estrelas se comportam e rabiscam suas trajetórias
Minhas concepções perdidas em mares de tinta
Suas fotos retratadas em artes iludidas
Espelhos retalhados em minha memória por cada ponta fruível e adocicada em sua beleza
Num sofá tão frio...
Apenas uma alma separada de seu aconchego
Por tempos passados no qual sonhávamos em chegar na ponta do mar
Infinitos encontrar...
Estrelas cadentes nos transfigurarmos, as eternas miragens...
Sobre nossas loucuras em amar.

  • Autor: Leonardo Ribeiro (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 18 de Agosto de 2020 22:51
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 19
  • Usuário favorito deste poema: anapaula.*..


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.