Existe uma esteira.
Somos todos movidos por ela,
pela força do tempo,
da rotina, da Terra.
Ninguém sabe ao certo.
Obstáculos nos atravessam,
curvas nos testam,
caminhos se fecham.
Isso é viver.
Sim, isso é viver.
Não há luz do sol
nesta fábrica de engrenagens
que rugem como um leão.
Esteiras.
O eco das esteiras.
A memória das esteiras.
E ainda assim,
no meio deste ruído,
a alma procura a maravilha
e sussurra que a vida,
apesar de tudo,
é cheia de magia.
-
Autor:
Saturno (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 1 de julho de 2025 12:26
- Comentário do autor sobre o poema: Você entendeu o poema?
- Categoria: Conto
- Visualizações: 5
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.