Pisar num chão de vidro,
perceber que nunca se sabe quando irá quebrar,
nunca olhar pro certo quadro,
e nunca saber onde pisar.
O relógio está sempre passando,
sempre é tarde demais pra fazer alguma ação,
eu e o tempo estamos sempre conversando,
mas tenho a sensação que falta uma razão.
O tempo me escuta, mas nunca me ouve,
talvez porque eu pergunte coisas que todo mundo esconde.
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Autor:
bebelly (
Offline)
- Publicado: 1 de julho de 2025 09:00
- Comentário do autor sobre o poema: Explorar a sensação de fragilidade diante do tempo e das escolhas, onde o silêncio e a dúvida se misturam numa conversa sem respostas com o relógio continuamente que não para.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 6
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