Penumbra do Amor Selene

YURI ALVES DOS SANTOS



E a pressão no crepúsculo, Nesses pós-madrugada, Levanto-me e não vejo, Não ouço, só sinto Aquecer da minha própria luz Em uma dessas fases.

Tão acordados assim, Sem esperança, quase apagada, Arrasada por não ter encontrado Seu grande girassol explosivo.

Não tem amor, nem carinho, Nem nada. Acho que é porque Eu não passo a noite na gandaia, Não perde nada, dizem as estrelas Que escutam ela chorar Sem poder ajudar ao seu amor encontrar.

Lua: E assim eu luto De ter perdido um amor ardente, Mas tão permitido, Desses que não há de encontrar.

Será que assim que chegar Fará o que pouco fez? Ou me trocará pelo mar? Mas será que existe amor igual As das histórias que cansei de ouvir Pais e mães contar?

Será? Preciso mesmo procurar?

Ou irá me achar? Preciso esperar! Mas acho que já acabou! Ham!! O eclipse chegou.

Lua: Por que você demorou? Sol: Tchau, amor! Preciso ir trabalhar.

 

-Yuri Alves. 

  • Autor: Yuri Alves. (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 29 de junho de 2025 19:47
  • Comentário do autor sobre o poema: O processo criativo veio do fim de um relacionamento.
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 11


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