Peço para tocar o vento...
E a brisa me responde...
Sem perguntas no momento.
Sem dizer se veio de onde...
Tendo só um perfume a vista,
Só parece tudo parar,
São coisas belas limpas...
Sem pesadelos pra sonhar.
E vendo só caminhos...
Nas encostas do mar suave...
Nas falésias sem perigos...
Nos sons a chuva que os lave...
Peço para tocar o fogo...
E a brasa me responde...
Sem respostas de um jogo.
Sem dizer se foi pra onde...
Tendo dois sentidos a ver,
Só agora faz tudo continuar,
São coisas perfeitas a ser...
Sem pesadelos pra sonhar.
E ouvindo só os caminhos...
Nas encostas do mar revolto...
Nas falésias se despedindo...
Nas costas dos cantos soltos...
E consumo em um sorriso...
As pontas soltas afins...
Prestes a exibir caprichos...
Diante vários jasmins...
Vem aqui derramado,
Sopra por direito no peito...
Não que tenha viajado...
Mas me deliciar com seu beijo...
-
Autor:
alexonrm (
Offline)
- Publicado: 28 de junho de 2025 21:29
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 6
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.