De tantas vezes que morri,
Perdi o medo de partir.
Porém, ainda retenho o medo te perder.
Pois meu futuro não existe sem você.
Agora percebo que ela já morreu faz tempo.
Desconhecidos, colegas, amigos, por fim sentimentos.
Falta de interesse por não conhecer quem sou,
Mas perderia o mesmo se me conhecesse por dentro.
Às vezes, não sei se é desapego ou desistência.
Se o ódio nasce da impotência,
Então esta tristeza pela ausência
Só pode surgir da notável incoerência -
Que antes demonstrava afeto e presença,
Mas que agora, desapareceu com frieza.
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Autor:
zoldy (Pseudónimo (
Online)
- Publicado: 27 de junho de 2025 12:56
- Categoria: Triste
- Visualizações: 19
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante
Comentários1
É mesmo assim,poeta. E assim caminha a humanidade!
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