Por: Victor Vicente
Perante pensamentos, acusações dizem que cometi atos imperdoáveis. Confirmado por impuros sujos que defendem com garras e dentes aqueles que são um deles.
O senso de descrença da realidade e da mentira é afetado quando envolve alguém que é “querido demais para ser questionado”.
A política suja de um certo ambiente, incapaz de analisar ambos os lados da história, também se esgueira como uma cobra sobre meu pescoço, apertando cada vez mais forte até o fim de meu crepúsculo.
Aqueles que idolatram uma figura como se fosse santa, vejam a necessidade de um óculos figurativo.
Aquilo que as aparências físicas enganam não apresenta motivos certos, apenas a busca de uma justiça injusta.
Sobre choros e falsidades, comovem os de alto calão. Pela desinformação, se dão pelo instituto que acredita sem exceção.
A impostora, após infectar os arredores com seu veneno, tenta se infiltrar sorrateiramente, se incluindo como corpos infestados de peste bubônica lançados ao campo inimigo durante antigas guerras.
Ela se move de modo imperceptível, nunca sendo captada pelas pupilas de ninguém.
Aquilo que vejo, não se enxerga por ninguém.
O astral sobre sua cabeça são, na verdade, chifres de maldade.
Símbolo de uma abelha, aquele que ataca mas morre na tentativa.
Sua primeira tentativa é fútil e fraca. Sobre tapas nas caras e humilhações.
Eu juro, pelos santos da terra, avisos são necessários para tocar sua mente e fechar as portas que nunca deviam ter sido abertas.
As agressões fictícias que me atribuem rolam apenas em sua cabeça, se divergem entre a realidade e a mentira — idêntico ao seu coração e o amor.
(Que apesar de tudo, eu ainda não acredito que exista.)
Sua confusão em demonstrar sentimentos e ingratidão sobre aqueles que te amaram define o seu caráter sujo escondido por uma cara bonita.
Diante dos fatos citados, meu corpo se desfaz como areia sobre praias ventosas...
Mas minha alma se mantém firme e forte.
Essas são minhas últimas palavras, mas que permanecerão ecoando sobre a mente de quem precisa ouvi-las.
A única coisa grande que você tem é o ego.
E ele morrerá com você no seu túmulo.
Prosseguindo com o que realmente importa: meu corpo irá se desfazer, mas minha alma se manterá.
Meus olhos estarão representados por todas as estrelas do céu, olhando você repensando sobre seus pecados sujos enquanto se deita em sua cama chorando:
"O que eu fiz de errado?"
"Existiu."
Meus braços e pernas serão representados sobre as suas dores físicas e psicológicas, detonando os pensamentos que irão beirar sobre sua cabeça até a saída deste mundo e a passagem para o outro.
Meu coração permanecerá vivo, batendo sobre veias invisíveis por aqueles que realmente se importaram comigo.
Peço desculpas por ter partido cedo.
Compreendo caso se irritem sobre minhas decisões imprevisíveis.
Todas as repetidas representações sobre cada forma de mim que se perdurarão sobre sua mente se juntarão formando minha arte final.
Mas no fim, a certeza nunca é certeira. Todavia, meu destino já está traçado pelo suor de meus dedos que tanto escrevem.
Vozes ecoam em minha mente.
Sob a luz do luar de uma noite imprevisível, um destino fatal se torna visível.
O caminho prossegue com prometido.
Palavras se formam como desabafo para meu subconsciente...
Eu tinha fé nos bens de meus arredores mas nada é absoluto.
Quem realmente se importaria verdadeiramente?
Quando muitos me vêem com desgosto e me descartem como a podridão da sociedade.
Oque impediria de serem da mesma linha racional?
Talvez estejam certos sobre tais conclusões.
Entretanto, a hipérbole permanece presa sobre suas cabeças como patas de aranhas armadeiras, prontas para atacar quem tente tirar esse pensamento...
Por aqueles que vós julgueis por brincadeira, não peço que me perdoem.
A infantilidade por mim era vista sobre olhos de um cego, acreditando-se que não afetaria um único ser vivo.
Diante de outros momentos em não paralelo, entrei tanto em um personagem que é difícil separar da própria realidade.
De certa forma, tentava fazer aos arredores me acharem engraçado — principalmente os mais próximos.
Por fim... eu era mais um palhaço sobre as teias fictícias de um show de horrores.
Sobre linhas desvinculadas monto meus textos,
De desgraça me concebo,
Dos olhares de preconceito me enojo,
E de culpa me mantenho.
O sangue escorre no chão, meu corpo sofre espasmos de adrenalina,
meu coração bate, bate, bate...
E para.
Minha mente revê tudo o que passei na vida, desde o nascimento até a morte drástica...
Lágrimas saem.
Meus olhos ficam vidrados.
Meus órgãos param.
E não há um próximo suspiro.
Meu corpo se mantém preso nesse purgatório, ainda com olhares de julgamento sobre algo que nem mesmo se vê sua alma.
A mesma enigmática deslumbrante percorre portais e, dentre eles, se encaixa ao submundo.
Deus lhe deu uma vida, e você a retirou...
Pretendia evitar os olhares de julgamentos.
Mas agora, desapontei até meu próprio criador.
Minha pele derrete sobre as brasas do inferno,
meu sangue se torna semelhante a lava fervente,
meus olhos explodem devido à pressão deste submundo,
meu corpo se automatiza...
E trabalhará durante toda a eternidade.
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Autor:
Victor Vicente (
Offline)
- Publicado: 27 de junho de 2025 00:49
- Comentário do autor sobre o poema: Acredito que uma obra bem feita não necessita de explicações para oque há para expressar, ela mesma já faz o seu próprio trabalho. Entretanto, oque é bem feito é relativo individualmente. Boa leitura!
- Categoria: Não classificado
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