Dias passam na janela
Tão sem cor minha aquarela
Tão sem vida o brilho dela
O meu peito dilacera.
Em verão de inverno a verão
Em uma ilusão sem ter opção
Ou até como escapar
Em meu coração
A esperança não
E o meu otimismo vão me tranquilizar
Pra me libertar
Ou me reprimir
Livre pra voar
Ou deixar de existir
É mentira o que passa na mente, ilusão
Eles não sabem o que é solidão
Revirar tudo que tem na cabeça
E no fim de tudo encontrar negação
Já que não sabem nunca saberão
Eu vivi cercado por tanta mentira
Que no fim das contas é fato que não tem sentido insistir na luta dessa vida
Corro e não acho saída
Finjo que escapo e não acho saída
Muro me cerca me impede
De tentar ser forte uma vez
Que estou na recaída
E eu
Juro que tô por um triz
Já faz um tempo que não tô feliz
Bloqueado numa bolha densa
Sentimento pesa
Foi eu mesmo que fiz
E não foi aquilo que quis
Eu juro que tentei seguir os meus sonhos
Mas sair da bolha fez com que eu visse no espelho
Meus medos, tormento, demônios
É tudo insegurança
Medo de criança
Talvez minha sentença seja aceitar
No ritmo dança, sem vida e esperança
Até que chegue o dia de eu me encaixar
- Autor: A Queda ( Offline)
- Publicado: 5 de abril de 2020 14:28
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.