PEDINTE (soneto)

... poeta do cerrado ... Luciano Spagnol



O verso pede poética. A poética pede casos

O amor pede o olhar, o sentimento sensação

Dos admiráveis enredos dos anelados acasos

Da enredada existência do reiterado coração

 

Quem se apaixona pede paixão, pede ocasos

O beijo pede relação, e pede, o afeto, junção

Pede o toque o arrepio. Carinhos sem prazos

E o amante pede pra ser amado com atração

 

Quem sonha pede imaginação. Pede loucura

Quem não? E pede na ternura aquela doçura

E o infeliz pede ao destino que não o reprima

 

O verso, também, mantendo o mesmo padrão

É sentimental a pedir o acréscimo de emoção

Fornecendo ao versejar emotiva pedinte rima.

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

25 junho, 2025, 18’51” – Araguari, MG

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado



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