Chega o flautista
da flauta doce
do vento em seus dedos
trazendo a melodia
de caminhos esquecidos
de estrelas perdidas
entre o sol e a lua
e de arco-íris que nascem
em cada gota de chuva...
:
Ele toca
e as águas claras
dos rios cantam com ele
enquanto o vasto céu
se abre em um azul profundo
para seguir sua nota soprada
por uma rota invisível
serpenteando pela estrada
que leva a uma casa distante
esquecida à beira do lago calmo...
:
O flautista chega
com passos leves
como quem carrega segredos do vento
despertando flores adormecidas
com seu som suave
tocando um amor que foi incauto
mas nunca esquecido...
:
Ele seca o pranto do tempo
descobre o manto da alegria
e vai soprando encanto
em cada canto
com notas invisíveis
uma alegoria viva
que nunca se apaga
que nunca se perde...
-
Autor:
Wander Motta (
Offline)
- Publicado: 25 de junho de 2025 09:01
- Comentário do autor sobre o poema: Quando escrevi essa poesia, imaginei a chegada de um flautista mágico — uma figura etérea que sopra vida nos silêncios esquecidos do mundo. Com sua flauta doce, ele desperta lembranças, rios e flores, conduzindo melodias que atravessam o tempo e o espaço. A cada nota, ele revela beleza oculta, cura antigas dores e resgata emoções perdidas. Essa é uma ode à delicadeza, à memória e à força transformadora da música, capaz de tocar até o que parecia adormecido para sempre.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
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