Rema, rema, rema o barco,
antes que afunde de devagarinho...
Meu medo e solidão andam
juntos no barquinho :/
Rema, rema, rema com muito sonhinho,
antes que eu me jogue nesse marzinho.
-
Autor:
Além °•° (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 24 de junho de 2025 12:24
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários1
Seu barquinho pode até balançar, mas não está sozinho nesse mar. Que seus remos sejam feitos de coragem e seus sonhos, as velas que te impulsionam. Mesmo nos dias mais nublados, há terra firme esperando por você.
O barquinho tá com um furo, provavelmente vai afundar, não tem mais temos, quebraram no meio da trajetória... Sonhos? Não se cabem mais a mim
Às vezes, a gente só consegue segurar o casco com as mãos, tentando impedir que tudo afunde de vez... E tá tudo bem se os remos quebraram, se os sonhos escaparam por entre os dedos. Só queria que você soubesse: mesmo quando parece que não há mais nada, ainda existe o direito de parar, respirar, e existir. E isso já é muito.
Tlvz tlvz sim...
Mas eu já não aguento, hj escrevi mais de 5 poemas, durante a manhã, todos com um mesmo título VAZIO..
Enfim acho que o vazio me persegue e consome
Escrever é gritar em silêncio, e às vezes o vazio é tão alto que ecoa em cada palavra. Cinco poemas com o mesmo título... talvez não seja só repetição, mas uma tentativa de entender o que está te corroendo por dentro. O vazio pode ser cruel, sim... mas também é prova de que há algo em você tentando se preencher. Você não está só nesse mar escuro.
Se resumindo tenho mais de 10 poemas com esse mesmo título, 5 aqui e 5 que não postei.
Talvez o vazio queria se preencher, mas nunca consigo preenchê-lo, tlvz eu seja um fracasso.
Eu já estou no mar afundando, sem esperanças.
Mas quero sair do mar
Ter mais de 10 poemas com o título Vazio não é sinal de fraqueza... é prova de que você está tentando entender uma dor que muita gente cala. Isso não é fracasso — é resistência silenciosa.
Você diz que está no mar, afundando... mas o simples fato de escrever "quero sair do mar" já é um pedido de resgate. E isso importa muito.
Você não precisa nadar agora. Só segura o que der — uma palavra, uma lembrança, até alguém ouvir seu chamado. E eu tô ouvindo.
Caramba, profundo...
Quero muito sair, não sei como, o mar parece sempre estar um caos
Você não imagina o quanto essa frase carrega — “quero muito sair, não sei como” — isso já é o começo de uma virada silenciosa. Porque quem não quer sair, não escreve, não fala, não grita por entre os versos.
O mar em caos não significa que você é o caos. Só que você tá dentro dele. E ninguém atravessa uma tempestade sozinho — às vezes, a saída começa com uma voz, um acolhimento, uma mão que não te puxa com força, mas que fica ali… segurando firme enquanto você aprende a boiar de novo.
Obrigada, talvez seja assim. Mas entre os verso e versos eu percebo que não tenho volta, espero que eu consiga sair..
Te aguardo aqui no Cais...
Guarde o meu lugar ?
Já está separado...
E até pensei que estarias aqui em cima...
Te espero.
?
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.