Destoante música tocante
Abrange gradativamente meu interior,
Que por saber que sou errante
Faz-me por agora me sentir opressor...
Opressão significante que corrompe meu mental,
acúmulo de pensamentos que alimentam meu rancor.
Guerra contínua que encorpa meus arrependimentos,
geram-me fragmentos selados por dor...
Súbitas palavras que representam meu íntimo,
Faz-me delirar nos devaneios de pensamentos tortuosos.
E eu, que por atitudes diversas me fiz um ser ínfimo,
Deleito-me esta noite em sentimentos ansiosos...
Passado meu, por que murmuras tanto?
Peço-te encarecidamente um pedido:
Que te dê meia volta e leve consigo o meu pranto,
Lhe prometo, não mais me sentir retido...
A música se põe ao fim,
Mas de nada adianta.
O sentimento ainda se perpétua em mim,
Como um nó na garganta,
De um mal não resolvido
Que está comprometido
A inflar esta tristeza que se agiganta...
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Autor:
Targino M. M. (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 22 de junho de 2025 13:11
- Comentário do autor sobre o poema: Escrevi este poema em um momento melancólico, onde só havia eu, uma noite cativante, um bom vinho e uma música bem reflexiva tocando em meu celular.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 5
- Usuários favoritos deste poema: Mizael
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