Volúvel
Ontem, você disse que me amava,
Então, ao seu lado, outras estavam.
Oh, iludida pelos seus encantos, eu acreditava,
Mas na verdade, apenas sonhava.
Que homem cruel! Até em meus sonhos era infiel.
Quero acordar deste desencanto,
Cessar meu pranto,
Apagar-te da memória e reescrever minha história.
Homem volúvel não sabe o que quer,
Vive dividido, na verdade perdido,
Nos sonhos alheios, sem pretensão,
Beijando uma, duas, três,
Disfarçando correção.
Ah, homem cruel! Que seja realmente um sonho e não verdade,
Pois seria para mim uma dura realidade.
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Autor:
Nalva Melo (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 22 de junho de 2025 08:36
- Comentário do autor sobre o poema: Em “Volúvel”, escrevo sobre a dor de ter acreditado em um amor falso, iludida por palavras doces que escondiam traições. É um desabafo íntimo, onde exponho a decepção com um homem instável e infiel, e também um grito de libertação: o desejo de esquecer, de recomeçar, de recuperar minha dignidade. Falo sobre a leveza do sonho que vira pesadelo, mas também sobre a força de quem decide acordar e escrever uma nova história.
- Categoria: Triste
- Visualizações: 8
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