ENCARCERAR (soneto)

... poeta do cerrado ... Luciano Spagnol



Encarcere no verso, a prosar, tudo quanto

Há encanto, riso, tanto, toda ímpar poética

Que pulsa e soleniza em um eterno canto

Ritmo e sentimento. E a emotiva dialética

 

Que vibre sensação, imagine doce recanto

Em um movimento de ação e arte cinética

Traçando a poesia com versar sacrossanto

Em um heroico acalanto e fala energética

 

Guarda do amor, a suavidade. Dedicatória,

Tenha. Não tenha qualquer rima escassa

Junte no estilo toda aquela boa memória

 

E poete, faça simbiose na paixão, seja terso

Na expressão. Com toda sua leveza e graça

Assim, então, encarcere o notável no verso.

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

17 junho, 2025, 19’33” – Araguari, MG

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado



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