A chuva caindo na minha janela
Só consigo imaginar o quão fria está cada gota que ela deixa cair sobre o rosto dos infelizes iludidos pelo amanhã.
Com as mãos trêmulas apenas busco fugir da realidade de ser sozinha como o vento que trás o frio ao passar .
Assim vivo na melancolia da minha mente que apenas anseia por liberdade mais não qualquer liberdade mais sim a liberdade de si mesma.
Enfim sou eu uma entre os iludidos pela própria ignorância no vasto escuro por não se permitir enxergar além dos meus olhos.
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Autor:
Amanda Almeida (
Offline)
- Publicado: 18 de junho de 2025 23:12
- Categoria: Triste
- Visualizações: 39
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários2
este poema me hace recordar como cuantos de nosotros estamos seducidos a una viada sencilla y aburrida cuando podemos hacer algo más
??
Este trecho é uma expressão tocante da solidão e da busca por sentido em meio à escuridão interior. A imagem da chuva — fria, impiedosa — serve como metáfora perfeita para a tristeza que escorre silenciosamente pela alma. O eu lírico, tomado por um sentimento de isolamento e pela inquietação de viver aprisionado na própria mente, revela uma luta íntima por libertação, não do mundo externo, mas de si mesmo. Há uma beleza dolorosa nessa escrita — uma sensibilidade que transforma a dor em arte, e a angústia em palavras que tocam fundo. É um desabafo existencial que ecoa nos corações de quem já se sentiu assim: perdido entre o que é, o que sente, e o que ainda espera compreender.
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