Na quietude da noite
a saudade se aninha no meu peito
como um pássaro que busca o abrigo
mas encontra apenas o vazio
Lembro-me dos teus olhos, profundos
que refletiam o céu e o mar
e da tua voz, suave como o vento
que sussurrava promessas de eternidade
Agora, só me restam memórias
fragmentos de momentos compartilhados
como pedaços de um quebra-cabeça incompleto
que busco encaixar na solidão
A saudade é um rio que corre sem fim
levando consigo sonhos e desejos
e eu, na margem oposta, espero
com o coração aberto e a alma em prece
Ah! Amor ausente, és como uma estrela distante
cuja luz ainda alcança os meus olhos
mas cujo calor não aquece mais a minha pele
apenas deixa marcas na escuridão
Que a saudade se transforme em poesia
e que cada verso seja um beijo lançado ao vento
na esperança de que, um dia, o destino nos reúna
e a ausência se torne um abraço apertado.
MAY52
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Autor:
Gil Moura (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 15 de junho de 2025 15:48
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
- Usuários favoritos deste poema: Srta. Alma P., Fabricio Zigante
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