Estrela da manhã tão radiosa e bela,
Por que não sais de minha janela?
Qual a razão de tanto brilho, enfim?
Por que não vais embora com a Lua,
Já que o Sol derrama-se sobre a rua?
Tu não me deixas... Por que gostas de mim?
E a estrela, faceira, reluzente,
Quase sorrindo e de forma displicente
Falou-me (eu juro) que ela disse assim:
— Trazes na alma o dom da poesia,
Vês céus e luas... Estrelas, areia fria,
Sentes perfume de rosas e de jasmim.
Daqui de cima eu te espio e me deleito
E já que carregas lirismo em teu peito,
Eu seguirei contigo até o fim!
Maria do Socorro Domingos
-
Autor:
Maria do Socorro Domingos (
Offline) - Publicado: 14 de junho de 2025 05:05
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 34
Offline)
Comentários1
Aplausos de pé, poetisa maior,cada vez mais te superas na arte poética!
Gratidão, querida amiga poetisa Maria Dorta, por suas palavras tão incentivadoras!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.