Incógnitas

Não sei se estou indo para frente ou retrocedendo,  

Perdido em labirintos de incertezas sem fim.  

Não sei se o céu é um azul radiante ou um preto profundo,  

Se o sol brilha em amarelo vibrante ou em um castanho sombrio.  

Esta vida, será um sonho doce ou um pesadelo cruel?  

Não sei, não sei mesmo.

Não sei se estou longe ou perto de me tornar quem almejo ser,  

Se é melhor enfrentar os desafios ou fugir para não me machucar.  

Devo abrir minha boca para falar ou calar-me na solidão?  

Devo deixar as lágrimas escorrerem ou buscar alegria nas pequenas coisas?  

Não sei, não sei mesmo.

Não sei se amanhã trará chuvas torrenciais ou raios de sol iluminando meu caminho;  

Portanto, não me peça para opinar sobre a vida de alguém,  

Pois mal consigo entender a minha própria trajetória.  

Contrariando a filosofia de Sócrates com suas verdades absolutas,  

Não sei se nada sei ou se nada saberei;  

Talvez eu venha a saber do nada que não sei .