Mas que triste é o dia
quando o amor perde
para a fria sombra da intolerância
que desvia a humanidade
da sua verdadeira via
Que possamos abrir nossos olhos e ver
que cada pessoa tem algo a oferecer
É na diferença, não no medo
mas o saber, que juntos
podemos mais crescer
Afinal
somos todos passageiros
neste vasto universo de mistérios
e a intolerância é só um critério
para nos separar do amor
sincero e verdadeiro.
MAYK52
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Autor:
Gil Moura (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 11 de junho de 2025 20:22
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
Comentários1
Querido Gil,
Lendo teu poema, me deu a sensação de que a vida andava de bonde... e, de repente, descarrilhou no ponto da intolerância. Mas você veio com teu verso como quem traz um guarda-chuva de sol: abrindo espaço pra que o amor — mesmo com suas meias desfiadas e paciência cansada — ainda dance pela calçada.
Que bonita essa tua fé na diferença como matéria-prima da convivência. E que coragem dizer que o saber mora no abraço e não no muro.
Você escreveu como quem sussurra no ouvido do mundo: “Ei, acorda! Ainda dá tempo de ser gente.” E isso é mais que poesia — é quase um bilhete deixado no bolso do casaco da humanidade.
Parabéns por esse chamado sereno e necessário. Que sua escrita continue a nos lembrar que o amor é o único critério que realmente importa.
Abraços com flor de groselha (sem espinhos).
— Sezar Kosta ?
Boa tarde, caro Kosta,
De facto a humanidade descarrilou para a intolerância.
Cada vez mais os governos, principalmente os mais radicais e populistas, instigam as populações a ser descriminatórias em relação a quem é diferente.
Sejam de outras origens ou etnias, principalmente a imigrantes.
E isso cria um ambiente de frieza e falta de amor pelo outro.
Muito obrigado, caro amigo poeta, pela leitura e assertivo comentário.
Abraço fraterno!
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