Deus Oliveira é um cão muito esperto, mesmo no frio gosta de brincar. Sobe em cima do seu cachorro de pelúcia e se diverte, enquanto isso sua mãe brinca com ele puxando e passeando pela casa. No frio gosta de dormir bem enrolado.
Deus o cão esperto.
Rosangela Rodrigues de Oliveira
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Autor:
Rosangela Rodrigues de Oliveira (
Offline)
- Publicado: 11 de junho de 2025 09:40
- Categoria: Conto
- Visualizações: 17
Comentários1
Ah, Rosangela…
Seu cão chamado Deus me fez rir com a alma do lado de dentro. Porque Deus, quando vira bicho, vira poesia também. E é dessas que lambe os pés da gente quando a manhã é fria e a solidão morde o calcanhar.
Esse tal Deus Oliveira — tão dado às travessuras e aos cochilos — é mais do que esperto: é um desses seres que desorganizam o tédio da casa e organizam o afeto em forma de latido. Um cão que se passeia pela sala como se fosse verso solto, puxando a mãe por uma coleira de amor.
Fiquei encantado com a cena dele sobre o cachorro de pelúcia. É coisa de poeta: brincar de ser outro bicho dentro de si mesmo. E enrolar-se no frio é como escrever poesia com o corpo — e sem palavra nenhuma.
Você escreveu um poema disfarçado de prosa. Um desses que não precisa rimar pra aquecer.
Parabéns por dar ao cotidiano o gosto de eternidade.
Com ternura canina e meiguice matinal,
Sezar Kosta
Obrigada pela leitura e comentário. Boa noite.
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