Nem sei o que escrever,
Estar sem voz diante um anjo,
Não saber quais palavras ter
Na a garganta, sem esbanjo.
No seu perfil introvertido,
Recuperando o sabor indiscreto
E sincero do seu sorriso,
Tão é o raro olhar imprevisto.
As vezes soluçar um pouquinho,
E responder em ares de carinho,
Você é tão observadora,
Sempre a bela acolhedora.
Sem prever os rastros,
Vai um refletido largo passo,
De algum motivo não saber,
Mas faz bem, querer lhe ver.
Não importa quantas vezes,
Eu estou lhe vendo,
Se faz risos breves,
Assim vai conhecendo.
Não importa por um tempo,
Lhe deixar esperar,
Sobra mais palavras ao vento,
Para poder lhe declamar...
Nem sei o que cantar,
Sem acordes para uma ninfa,
Não saber quais notas tonar,
Nos dedos trêmulos que eu tinha.
Toda noite molhar seus dentes,
Sentir o sabor discreto...
E sincero ao estar contente,
Grafado assim no seu peito.
Estando a soluçar uma faísca,
Nas escrita lida pela vista,
Você tão bela atroz,
E aí me deixa sem voz.
Sem prever os rastros,
Vai um refletido largo passo,
De algum motivo não saber,
Mas faz bem, querer lhe ver.
Não importa quantas vezes,
Eu estou lhe vendo,
Se faz risos breves,
Assim vai conhecendo.
Não importa por um tempo,
Lhe deixar esperar,
Sobra mais palavras ao vento,
Para poder lhe declamar...
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Autor:
alexonrm (
Offline)
- Publicado: 9 de junho de 2025 11:14
- Comentário do autor sobre o poema: Este texto é um poema aqui já publicado, foi estendido e modificado para ser transformado em canção, para fazer música, usei ferramenta, mas a letra é totalmente minha. Sempre tive vontade de transformar textos meus em música, mas nunca achei alguém que queria fazer tal parceria, e com surgimento dessas tecnologias, vi parte do meu desejo ser realizado.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 2
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