Nos altos céus habitava a união,
De deuses e deusas em resplendor,
Mas um dia sobreveio a emoção,
Uma nova divina, portadora de amor.
A brisa sussurrou em mil vocações,
Quando ela surgiu, como o sol a brilhar,
Com olhos que guardavam constelações,
E um sorriso que fez o Olimpo cantar.
Seus pés dançavam na nuvem dourada,
As flores aquietavam ao seu passar,
Em sua presença, a Terra encantada,
Sorria em cores que sabiam amar.
Era chamada de Astra, a nova deusa,
Com graça e beleza que pôs a todos a sonhar,
Os deuses se reuniam em aceso apoteose,
O seu halo brilhante pôs luz no ar.
Afrodite, enciumada, olhou de soslaio,
Mas Astra, gentil, estendeu a mão,
“Não há rivalidade em meu grande ensaio,
O amor, na verdade, é pura canção.”
Zeus, o senhor de trovões e ventos,
Aproximou-se com olhar de aprovação,
“Bendita és tu, que trazes acontecimentos,
Tua chegada traz paz ao coração.”
Com habilidades que a arte sabia,
Desenhava destinos com suave crer,
E os mortais, por ela, imploravam um dia,
De bênçãos e risos que podiam tecer.
No Olimpo se dançava, a música vibrava,
Em celebração à beleza que a vida influi,
Astra é a estrela que o céu já cobrava,
A nova deusa que todos já incluí.
E assim, nos contos que o tempo moldou,
Ficou sua história em versos a fluir,
Uma deusa chegou, e com ela chegou,
A crença no amor que nunca deve consumir.
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Autor:
A Sales (
Offline)
- Publicado: 4 de junho de 2025 14:55
- Comentário do autor sobre o poema: Sempre fui fascinado pela mitologia grega, romana, nórdica e todas as outras. Na escola escrevia muitas histórias sobre deuses e criava outros também. O mundo antigo me fascina pelos seus feitos históricos reais ou não.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
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