Ode à Infância

Yassin Jamal

Deixem as crianças serem crianças, Deixem-nas sentir a textura da areia, Isso não lhes causará nenhuma diarreia,

Deixem-nas saltitar e se jogar,

Nesse redemoinho de pura diversão,

Deixem-nas brilhar na sua melhor versão.  

 

Já sentimos essa sensação,

 Eu já estive nesse mbalembalele, 

Agora é a vez das minhas crianças dizerem: "Hureeeeee!" 

Deixem as crianças serem livres como o vento,

 Deixem a bola rolar, deixem fluir o momento.  

 

Se pelo caminho a bola vos tocar,

 Toquem novamente para minhas crianças, não se zanguem! 

Vocês também foram crianças um dia, Com risos e jogos na alegria.  

 

Se na vossa casaba a bola entrar, 

Não furem a esfera nem ameacem jogar.

Lembrem-se de quando correram sem destino,

Com os olhos brilhando no mais puro divino.  

 

Deixem que explorem cada canto do quintal,

Que descubram o mundo com um olhar especial. 

Que subam nas árvores e façam cabanas, 

Que riam alto até que venham as manhãs.  

 

Ah, como era bom ser pequeno! 

Sem preocupações que pesam como um veneno. 

Deixem as crianças serem o que são: Sonhadoras e livres em sua imensidão.  

 

Que façam amigos entre risadas e brincadeiras,

Que construam castelos com areias verdadeiras.

Que aprendam a cair e se levantar com coragem,

E que cada experiência seja uma nova viagem.  

 

Deixem-nas correr sob o céu azul claro, 

Com pés descalços e corações raros. 

Que dançar seja um ato de pura alegria,

E que cada dia traga uma nova sinfonia.  

 

As crianças têm o poder de nos ensinar,

A ver o mundo com olhos de sonhar. 

Então deixem-nas ser quem vieram a ser, 

Na magia da infância que nunca deve morrer.  

 

Por isso eu clamo: deixem as crianças serem crianças! 

Na inocência reside a verdadeira esperança.

Vamos cuidar desse tesouro tão precioso,

Pois em cada risada há um futuro glorioso.

  • Autor: Yassin De Gêmeos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 2 de junho de 2025 03:33
  • Categoria: Infantil
  • Visualizações: 3


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