Notas do Jornal cotidiano

Notas de injustiças contra o povo

Notas de desvio de fundos

 Notas mais prejudicativas que educativas 

Notas amáveis, mas mal amadas

 São notas do jornal cotidiano

Onde meu país chora e se vendem lencinhos,

Onde há mais desemprego que emprego

 Onde pagas para receber,

 E ganhas para pagar Onde o patrão é dado pouco salário 

Notas falsas que vem em formato de verdade.

São notas desse jornal cotidiano

Povo que ainda continua sendo escravizado a uma vida miserável,

Povo que só é importante no momento de dar poder aos governantes,

Esse povo não é desgraçado mas é desgraçado

A ética é tirada desse jornal cotidiano 

Onde quem deve proteger é que maltrata Quem deve dar, rouba!Quem não tem dinheiro morre 

São notas desse jornal cotidiano

Sobem as regalias para os tanques cheios e nunca para os bidões vazios 

Sugam o sangue desse povo,

Parasitas que vivem a custa do suor dos outros 

Egoístas que se intitulam bons samaritanos, mas não passam de tiranos Máscaras usadas para fechar uma face de monstros

 São notas desse jornal cotidiano

Quem não sente a dor faz e desfaz,

 A vida para os que ganham não muda

Para os que perdem muda e para pior 

Em prol de quê paz está a se caminhar?

São notas desse jornal cotidiano

Em meio às manchetes que entristecem,

O povo clama por justiça e luz.

No jornal cotidiano, a voz se eleva,

Em busca de um futuro mais seduz.

São notas desse jornal cotidiano

Desvios de fundos e injustiças vis,

Estampados em letras carregadas.

Mas no coração do povo há raízes,

De esperança e lutas engajadas.

Notas amargas, mas a 

luta persiste,

Pelo povo, pela justiça, pelo bem.

Que a ética ressurja e resista,

Nesse jornal cotidiano, além.