No silêncio da noite, o amor sussurra
promessas doces, mas frágeis como vidro
um toque, um olhar, e o coração murmura
medos escondidos, segredos não ditos
O amor é um jardim de flores delicadas
que murcham ao toque de palavras duras
é um mar de emoções, ondas entrelaçadas
que se quebram nas rochas das amarguras
Há dias de sol, de risos e abraços
mas também há tempestades, trovões e prantos
o amor é um laço, mas também são laços
que apertam o peito em momentos tantos
E mesmo na dor, na fragilidade
o amor persiste, teimoso e valente
pois é na fraqueza que encontra a verdade
e se fortalece, eternamente.
Gil Moura
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Autor:
Gil Moura (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 30 de maio de 2025 07:59
- Categoria: Amor
- Visualizações: 5
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., Fabricio Zigante
Offline)
Comentários1
A imagem do amor como um laço que aperta o peito é poderosa, pois expressa como o afeto, apesar de suas dificuldades, continua presente e real, e é na sua vulnerabilidade que se revela a sua essência. O final, falando sobre como o amor se fortalece na fragilidade, traz um toque de esperança e resiliência, sugerindo que, mesmo nas adversidades, o amor pode se renovar e se tornar ainda mais intenso.
Assim é amigo Melancolia.
O amor verdade só floresce, se existir sintonia entre os dois, em todas as suas dimensões. Se assim não for, está condenado ao fracasso.
Grato pelo comentário.
Abraço fraterno.
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