No solo fértil da alma
crescem traumas, dores, cicatrizes
raízes de indiferença insana
que se transformam em geladas raízes
A indiferença brota do medo
é um escudo, uma proteção
de se machucar, de sofrer cedo
contra a dor e a decepção
Experiências passadas, desilusões
transformam o coração em pura apatia
criam muros, erguem prisões
cresce o egoísmo, a falta de empatia
Mas, no fundo, há uma chama
que clama por amor, mas não se inflama
se a regarmos com compreensão e carinho
talvez aos poucos, possamos quebrar esse caminho.
Gil Moura
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Autor:
Gil Moura (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 29 de maio de 2025 08:01
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 6
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante
Comentários1
Belo tema abordado. Quando as tempestades da vida vem é preciso estar preparado. Bom dia poeta.
Grato, amiga Rosangela, pelo gentil comentário.
Beijinhos e um excelente dia!
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