Aqueles nossos coloridos dias
Que desfrutávamos doce ventura
Foram convertidos em dupla solidão,
Em tamanha cruel desventura.
Não há mais brilho em nossas vidas,
Perdemos o rumo da alegre via,
Foram perdidos os claros dias,
Se encontra morta nossa fantasia.
Aquele sublime amor tão ditoso,
O coração que chamei "meu"
Partiu para terras longínquas,
E de minhas vistas se perdeu.
Tu, que eras meu céu azulado,
Prateada estrela de meu firmamento,
Que para mim não brilha jamais,
Mas dá somente saudade e lamento.
Foi tua imagem, donzela querida
Meu rumo dourado, minha esperança,
Foi tu que me abandonou nesta vida,
Que deu à felicidade triste mudança.
Era teu amor minha única felicidade,
Era tua beleza, suave encantamento
Ao coração poeta que muito tivera
Somente contigo o contentamento.
Se pudesse retornar àquele passado
Que nos incendiava amor e desejo,
Estaria novamente em teus braços
E não na solidão em que me vejo!
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Autor:
Fabricio Zigante (
Offline)
- Publicado: 28 de maio de 2025 07:49
- Categoria: Amor
- Visualizações: 13
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante, MAYK52, Dante Gratton
Comentários1
O amor tem destas coisas. O que era alegria, felicidade, euforia, se transforma num ápice, em desilusão.
Gostei de ler, amigo Fabricio.
Abraço fraterno.
Saudações meu irmão em letras, comentário recebido com gratidão!
Forte abraço!
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