Tentaste me obliterar e partir ao meio
Deixando apenas um rastro do que guardei e pus.
Tolice! Reergo-me como fênix a queimar teu seio,
Pois é de danação que és feita e isto é o que te reduz.
Mas eu entendo que o ser humano é cinzento.
Que não sou justiça ou energia militante que a conduz.
Minha revanche contra a vida é levada pelo vento
E o sistema é invencível e capaz de anular a luz...
Mas se é de lama, excremento e densa escuridão
Que é formado o âmago do ser, então, o que nos induz
E compele a existir, nem de longe é amor: não!
Somos maus e egoístas e certamente esta é a nossa cruz!
Quem pode expor toda a verdade, nos mostrar nus?
Mas se a mentira é usada como recurso válido,
A vida obscurece e o pensamento se torna pálido
E silencioso e calamos nas injustiças a anular a luz...
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Autor:
Talis Dinergal (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 25 de maio de 2025 20:54
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 11
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