Sentimentos fortes, prazos tão curtos,
me dizem segredos que ficaram no passado.
Quem me ama de volta,
merece meu amor — calado.
Posso não ser tudo o que desejo ser,
mas meu ser grita por urgência.
Anseio o inalcançável,
um futuro distante — dois mil anos à frente —
além da minha consciência.
O tempo escorre,
e eu me pergunto:
pra onde vou?
Vivo no passado, no presente,
e num futuro que não chegou.
Na minha própria criação,
morro hoje, amanhã e ontem.
Quero um amanhã livre do ontem,
um recomeço que me contem.
Carrego um desejo platônico,
sem lógica, sem direção.
Mas ele pulsa em silêncio,
sem sentido algum,
dentro do meu coração.
Qualquer repressiva me trava
volto ao passado
tentando no agora,
o amanhã reinventar.
Talvez daqui a dois mil anos,
numa outra encarnação,
eu aceite que certos sonhos
vivem apenas na imaginação.
Às vezes só quero
que tudo termine antes do fim.
E fim
-
Autor:
Andre Matheus (
Offline)
- Publicado: 25 de maio de 2025 01:20
- Comentário do autor sobre o poema: Brige sua fela da puta trafegue em camera lenda com meus gritos urgentes sufocando minha garganta
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.