Conto de Joana

Rosangela Rodrigues de Oliveira

Naquela passagem secreta, daquele Castelo Joana se escondia fugindo do que mais temia o Cavaleiro das Sombras, tudo pra manter seu romance secreto intacto. Deixou pra trás toda riqueza, herança de família pra viver um grande Amor, que no final ela descobriu a verdadeira face. Tudo foi um erro, tudo foi um engano. Somente o tempo pra lhe mostrar que o verdadeiro Amor era do Cavaleiro das Sombras que queria apenas protegê-la. Nenhum viveram feliz para sempre, mas algo real.

 

Rosangela Rodrigues de Oliveira

  • Autor: Rosangela Rodrigues de Oliveira (Offline Offline)
  • Publicado: 23 de maio de 2025 12:59
  • Comentário do autor sobre o poema: Quando se espera algo de alguém e se tem a grande surpresa. Mostrando a verdadeira face da moeda.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 51
  • Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários +

Comentários2

  • MAYK52

    A vida e o amor tem destas coisas. Por vezes nos precipitamos, entrando de cabeça no escuro. Sem nos preocuparmos em saber mais e mais sobre o outro que tanto nos fascina. Depois, caímos na real. É agrande desilusão. Podes crer, que há muitas Joanas a quem isto acontece...
    Gostei deste conto.

    Beijinhos, amiga Rosangela.

    • Rosangela Rodrigues de Oliveira

      É o que mais tem, quando você vê muitas separações sem tolerância, acreditando em contos de fada aí mora uma Joana. Casamento é edificar o lar é abrir mão da vida de solteira é saber ser uma boa auxiliar é renuncia. Boa tarde poeta.

    • Sezar Kosta

      Rosângela, minha cara contadora de lendas e reviravoltas,

      teu conto ecoa como uma balada medieval entoada à luz de archotes, onde amor e medo dançam entre colunas de pedra e segredos antigos. Que bela ironia trágica teceste: Joana, movida pela paixão, foge da sombra — só pra descobrir, tarde demais, que a sombra era abrigo. Há algo de conto de fadas às avessas aqui, onde o “felizes para sempre” cede espaço a uma verdade crua, mas honesta. E há beleza nisso.

      Senti um gosto agridoce nesse desfecho: uma espécie de saudade do que poderia ter sido, mas também uma aceitação madura do que realmente foi. Porque, no fim, talvez viver algo real — ainda que breve e imperfeito — valha mais do que qualquer fantasia dourada.

      Parabéns por esse conto que mistura o feérico e o humano com a delicadeza de quem sabe: às vezes, o amor veste armadura escura... mas guarda o coração mais claro.

      Com carinho e reverência,
      Sezar Kosta



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