Eternidade é um tipo de fim.

Luan Ero



Olho-a ,ao longe. Como escultura a vejo, sua vida apenas vivendo ,e mesmo nessa simplicidade a endeuso. E na mente imagino-me, com o diabo Vermelindo,  conversando ,e ele junto comigo ao meu ombro a observando, dizendo que se viver com ela para sempre torturaria me sempre no pós vida, coitado, mal sabe que tentando me levar ao sofrimento,  para o paraíso ele teria me guiado. Pena que tal ciclo infinito só na minha mente exista, ao menos no mundo das ideias tive um belo e eterno fim. Fora dele não a tenho, talvez nunca a terei. Imperfeito como sou, e imperfeita como ela é, talvez nunca juntos seremos. Pensamento maldito, que a divagar pela mesma pessoa, me trás o fogo do viver, mas também levanta a tona a imutabilidade da realidade, realidade que não controlo. Realidade tal que não condiz com meu querer, ou ser.

  • Autor: Luan Ero (Offline Offline)
  • Publicado: 22 de maio de 2025 23:08
  • Comentário do autor sobre o poema: Divagações perdidas
  • Categoria: Surrealista
  • Visualizações: 15


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.