Ausência do teu ser

Maria Ingrid

Lembro dos teus olhos,
escuros como aquela noite,
de tua boca que me arrancou pedaços, sem sangue,
e das tuas mãos que despojaram minha alma a cada toque.

Fui arrancada de mim mesma,
como se minha alma não fosse mais minha.
Meu corpo, vazio,
ecoando em silêncio.

Será possível um coração bater a 200 bpm por segundo?
Meu bem, enquanto olhava-me nos olhos,
já não me restava alma, espírito, pensamento ou consciência.
Em mim, restou-se a ausência.

"Em um domingo qualquer, hei de me esquecer de você."

  • Autor: Maria Ingrid (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 22 de maio de 2025 16:10
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 22


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.