Quando estás triste
a tua alma parece tão pequena
e achas que amar não vale a pena
abre o teu coração
E quando a solidão te alcançar
e a noite chegar
não desesperes!
abre o teu coração
E para que esse coração
se feche ou abra
depende apenas, e só de ti
Por isso
deita fora as mágoas e tristezas
guarda apenas doces recordações
verás…tenho a certeza!
que a ternura e a beleza
irão de novo fluir
E sabes!
nesse teu coração revigorado
haverá alguém a teu lado
para voltares de novo…a sorrir.
Gil Moura
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Autor:
Gil Moura (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 22 de maio de 2025 08:01
- Categoria: Amor
- Visualizações: 17
- Usuários favoritos deste poema: Sezar Kosta, Fabricio Zigante, Melancolia...
Offline)
Comentários3
É o que eu estava precisando, perfeito.
Fico contente por teres gostado do poema. Que, de alguma forma, foi ao encontro das palavras que precisavas.
Grato, pela leitura e gentil comentário.
Beijinho.
Que suavidade inspiradora, Gil!
Esse poema é como um raio de sol atravessando as cortinas da melancolia. A repetição do convite — "abre o teu coração" — soa como um sussurro insistente, mas gentil, que nos lembra da chave que carregamos dentro do peito, mesmo quando tudo parece trancado.
Há uma ternura quase curativa na forma como você fala da dor: ela é reconhecida, não negada, mas é também temporária, atravessável. O coração, aqui, não é um cofre, mas uma flor — pode se fechar com o frio da tristeza, mas também desabrocha de novo com o calor da esperança.
A parte que diz:
“deita fora as mágoas e tristezas
guarda apenas doces recordações”
tem um tom quase de conselho de avô ou de um amigo sábio — simples, mas cheio de experiência. Como se dissesse: sim, dói, mas olha... também passa.
E esse final é de aquecer:
“nesse teu coração revigorado
haverá alguém a teu lado
para voltares de novo…a sorrir.”
É uma promessa silenciosa de que amar de novo é possível — e talvez até inevitável — quando se abre espaço para isso.
Me lembrou uma frase de Khalil Gibran:
“Quanto mais a dor cavar fundo em seu ser, mais alegria você poderá conter.”
Parabéns por essa mensagem esperançosa e delicada!
Olá, caro amigo Sezar,
Fico muito lisonjeado pelo seu gentil comentário.
Muito Obrigado, pela leitura e simpático comentário.
Abraço fraterno!
Que beleza de palavras… Elas tocam fundo, como um abraço silencioso na alma de quem já se sentiu perdido. A forma como lembram que a chave para recomeçar está dentro de nós mesmos — no simples ato de abrir o coração — é reconfortante e poderosa.
A dor, a solidão, o cansaço de amar… tudo isso passa, quando escolhemos guardar o que é doce e deixar ir o que pesa. E esse final… tão cheio de esperança, dizendo que haverá alguém ali, ao nosso lado, quando estivermos prontos para sorrir de novo. Lindo. Terno. Verdadeiro.
Olá, amigo Melancolia,
Muito obrigado, pelo gentil e simpático comentário, que muito apreciei.
Abraço fraterno.
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