Inverno rigoroso, naquele frio de congelar todos os seus ossos
Coração bombeando, veias saltando, cérebro colapsando
Há muitas coisas na vida para entender, muitas coisas para matar
Vou deixar bem claro, me tornei uma ameaça
Cada passo meu é um frio na espinha deles
Eu sou a trava da escopeta, o cano do revólver, a pólvora do canhão, a navalha da mortalha
Enquanto minha mente me diz para não esquecer, tudo o que fizeram comigo
Se não está pronto para o holocausto, então não me siga
Determinação no corpo, supressão no olhar
Queimando dentro da pele, até o sangue borbulhar
Soldado de guerra, seguindo rastro igual lobo da matilha
Apenas uma faísca para a destruição, você pode me ver no chão, mas nunca na desistência
Não quero escrever o meu nome, não quero ser alguém
Todos os meus amigos sabem, o inferno é estar no fundo do poço
Vou pregar com sangue e veias, que virei uma ameaça
Para cada um daqueles que não joga limpo, eu mesmo cavarei suas covas
Igual um maremoto, uma força descomunal, colocando toda a vida em um único movimento
Diga para eles que eu voltei, que serei uma ameaça...
Comentários1
Um poema sobre vingança. GOSTEI!
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