Caminhando, caminhando pela estrada
Já caiu o ouro, escorreu toda a glória
Roupa rasgada, pedaços de armadura quebrada
Meus ossos, meus olhos, meu rosto, não há honra
Uma história de um infeliz, que voltou para o abismo
Procurando a luz em coisas supérfluas
Mais uma vez, encarou o próprio abismo
Todos os meus sonhos são a mesma coisa, todos eles me acusam
Sentado na pedra pontiaguda, enquanto o reflexo entristece
Uma história que ninguém precisa ler, que ninguém precisa lembrar
Sentindo o próprio estômago se revirar
Enquanto a sombra da esperança diminui
Não procure o que não deve achar
Tranque a porta e queime a chave, quebre a tranca
Todos os meus sonhos são a mesma coisa
Continuam falando sobre como fui um traidor
Quando não resta o corpo, a alma ainda vive, pedindo por socorro
Sem honra, ajoelhado diante a cruz, diante a única coisa que o resta...
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