Laços rompidos
A medula secou
Tempo e distância
Um pilar que tombou
Egos feridos
O amor esfriou
Entregues a paixão
que a fé já deturpou
Votos revogados
O vigário se abismou
O calor da indiferença
sua pia ressecou
Feridas reabertas
Do passado recordou
Reviver a rejeição
sua sina se tornou
Escolhas consumadas
A ponte desabou
A saudade que a trilhava
em mágoas se afogou
Um trago pra brindar
a porta que fechou
Do lar que há 30 anos
do frio o abrigou.
-
Autor:
Samuel Knevitz Silveira (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 18 de maio de 2025 21:10
- Categoria: Família
- Visualizações: 3
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.