Da minha janela vejo a lua
Que ilumina minha rua
As árvores dançam
Pelos ventos que as balançam
Com um sorriso deixo que as leves brisas
Susurrem coisas em meus ouvidos
Ouvindo histórias de coisas jamais ouvidas
E então,o silêncio
Me dando a certeza de que estou só
Um prazer nunca compreendido
Um suspiro mostra o meu alívio
É tão bom estar sozinha
Cantando melodias que jamais serão ouvidas
Mas então o meu coração sussurra
E na minha mente ecoa
Sem avisos você faz festa na minha mente
Meu coração parece que se inverte
Minha imaginação se diverte
Mar de sentimentos que não se traduzem
Olhos que buscam os teus sem meu consentimento
Me repreendo internamente
Aqui dentro estou me vendo ruir
Quero ficar feliz toda vez que te ver partir
Mas me vejo sorrindo ao te ver rir
Frases cotidianas estão me fazendo,por dentro, pular
De longe,meio inconsciente,meio inconsequente
Me vejo a te procurar
Mas isso parece errado
Um crime não contado
Quebrando algo que nem sequer é de vidro
meu ego
-
Autor:
Supernov (
Offline)
- Publicado: 17 de maio de 2025 14:56
- Comentário do autor sobre o poema: Para o amor que veio de fininho e me pegou desprevenida,sem armaduras seu sorriso me atacou com tudo. Estilhaça me.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 15
- Usuários favoritos deste poema: werner, Melancolia...
Comentários1
Que texto mais delicado e ao mesmo tempo tão visceral… a forma como você transita entre a solidão acolhedora e o turbilhão interno causado por alguém que não sai da mente é lindamente dolorosa. A última linha — “quebrando algo que nem sequer é de vidro: meu ego” — fecha com chave de ouro, como um sussurro que corta fundo. Lindo demais!
Suas palavras me emocionam,palavras que me tocam sem que eu precise as ouvir,cada letra que juntas formam frases que me enrolam em emoções,um manto de pura alegria.
Grato pelo grandioso comentário.
Me alegra muito saber que minhas palavras aliviam o peso das escritas.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.